20 de abril de 2010

Simplemente Complicado

Meryl Streep está tendo um caso, um caso com Alec Baldwin. FATO. Eu vi tudo e posso te contar, senta aí, aperta o play na fofoca e curte.

Em 2009 foi a estreia de Simplesmente Complicado (It's Complicated) uma comédia romântica de meia-idade, na direção da também produtora e roterista estadunindense Nancy Meyers. A história é bem envolvente e durante os 120 minutos de filme, o telespectador cai no riso, vibra e sacodi a pipoca pro ar e admira o talento nato de Meryl Streep, o peso acentuado de Alec Baldwin e o sorriso bonito de Steve Martin. 

Neste filme nada de romantismo adolescente, loucuras de casais loucamente apaixonados cheios de hormônios e roteiros furados com interpretações de segunda mão, em Simplesmente Complicado, temos a impressão de que sempre haverá um amanhã, um amanhã que muda, que traz surpresas, amores recém-nascidos e outros bem antigos, em novas amanhãs tudo pode acontecer, até mesmo se reapaixonar pelo ex-marido, né Jane (Meryl Streep)?

Jane é dona de um padaria na Califórnia, é bem resolvida e autoconfiante que já passa dos quarenta anos, tem três filhos crescidos e uma relação amigável com o ex-marido advogado Jake (Alec Baldwin). Mas a vida é uma coisa estranha, cheia de arapucas e confusões loucas para serem vividas, basta um drink  aqui e outros ali, num bar cheio de martinis novaiorquinos durante a formatura do filho do meio, que Jane e Jake se redescobrem bons companheiros de cama. Ter um caso com o ex-marido casado com a ex-amante coloca Jane no status mais odiado pelas mulheres, a "outra". 

Ser a amante propriamente dita é uma coisa nova para Jane, mas ela sabe que é bom está com Jake, que Jake por acaso ficou mais atraente e dono de si, poderia ser o caso perfeito se não fosse Jane sentir uma quedinha pelo arquiteto e divorciado Adam (Steve Martin) que ironicamente se apaixonou por ela. Jane, como toda mulher madura, sabe que existem histórias de amor que não terminam só porque alguém deu um ultimato, ela sabe que sempre há faíscas, que desejo e amor são complicados de entender, que está dividida e confusa na sua situação é simplesmente complicado.

Então, esperando o quê, Aperta o Play e veja website aqui, é ótimo!
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Ficha técnica:
Título original: It's Complicated
Gênero: Comédia Romântica
Duração: 120min
Ano de lançamento: 2009

Website oficial: http://www.paramountpictures.com.br/simplesmentecomplicado/hotsite_principal/
Estúdio/Distribuidora: Universal Pictures
Direção: Nancy Meyers
Roteiro: Nancy Meyers
Produção: Nancy Meyers e Scott Rudin
Música: Hans Zimmer e Heitor Pereira

Fotografia: Jhon Toll
Direção de arte:
W. Steven Graham
Figurino: Sonia Grande
Efeitos especiais:
Hammerhead Productions
Edição:
Joe Hutshing e David Moritz
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Charlie B. 
 

16 de abril de 2010

Munique

Até que ponto uma vingança parece justa? Quando a "justiça" passa a ser injusta? Esse é o tema do filme "Munique" do diretor Steven Spielberg (meu diretor favorito, diga-se de passagem).

O filme parte da madrugada do dia 5 de setembro de 1972, quando oito palestinos invadiram a vila olímpica em Munique, na Alemanha, e mataram 2 atletas israelenses e manteve outros nove como reféns, ao amanhecer, o mundo acompanhou pela televisão o desfecho trágico do incidente, no aeroporto da cidade, durante confronto com a polícia alemã, teroristas e reféns foram mortos. Este é apenas o prelúdio, pois o filme trata da resposta de Israel ao ataque, e logo somos apresentados a Avner (Eric Bana), um israelense revoltado com o ataque e que será recrutado pelo Mossad, o seviço secreto de Israel, para liderar um grupo que rirá caçar e matar os responsáveis pelo grupo terorista "Setembro Negro", que enviou os terroristas a vila olímpica em Munique. Os outros integrantes do grupo "contra-terrorismo" são Steve (Daniel Craig), Carl (Ciarán Hinds), Robert (Mathieu Kassovitz) e Hans (Hanns Zischler).

No decorrer do filme vemos que Avner, antes um defensor fiel de sua pátria, começa a desconfiar das reais intenções de seus superiores e torna-se cada vez mais paranóico a medida que a missão fica mais violenta e seu grupo vira alvo de espiões internacionais.

"Munique" gerou protestos desde suas primeiras exibições, tanto de judeus israelenses quanto de muçulmanos, o que demonstra que Spielberg tentou ser imparcial na exposição dos fatos. A fotografia impecável do filme dá o clima certo às cenas e a música de John Williams (parceiro fiel de Spielberg em filmes como ET, Guerra dos Mundos e Indiana Jones, e responsável pela trilha da saga StarWars), um toque de drama necessário ao filme. Em "Munique" Spielberg faz uma crítica as políticas anti-terror dos governos ao mostrar a "transformação" de Avner e sua crescente descrença em seu país.

Para quem gosta de temas históricos, filmes polêmicos e discussões sobre política, "Munique" é sem duvidas um excelente título. Então Aperta o play aí! e bom filme pra você.


Ficha técnica:
Título original: Munich
Gênero: Drama
Duração: 2h44min
Ano de lançamento: 2005
Site oficial: http://www.munichmovie.com/
Estúdio: DreamWorks SKG / Universal Pictures / Barry Mendel Productions / Peninsula Films / Amblin Entertainment / Alliance Atlantis Communications / The Kennedy/Marshall Company / Flashback Productions
Distribuidora: DreamWorks Distribution LLC / Universal Pictures / UIP
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tony Kushner e Eric Roth, baseado em livro de George Jonas
Produção: Kathleen Kennedy, Barry Mendel, Steven Spielberg e Colin Wilson
Música: John Williams
Fotografia: Janusz Kaminski
Direção de arte: Ino Bonello, Tony Fanning, Andrew Menzies, David Swayze, János Szabolcs e Karen Wakefield
Figurino: Joanna Johnston
Efeitos especiais: Industrial Light & Magic
Edição: Michael Kahn



12 de abril de 2010

Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Nada de varinhas, nada de feitiços e muito menos caldeirões com poções, nada disso. Que tal algo com espadas afiadíssimas, escudos de bronze, armaduras e deuses do Olimpo? Se quiser eu posso te contar umas coisinhas do novo filme do Chris Columbus, Percy Jackson e o Ladrão de Raios... pronto? Então vem cá...
O longa de 120 minutos é uma produção da 20th Century Fox baseado na série literária Percy Jackson e os Olimpianos, escrita pelo texano Rick Riordan. O primeiro livro da série, Percy Jackson e o Ladrão de Raios, chegou nas estantes das livrarias em 2005, mas mal pegou poeira e já ganhou o gosto de  alguns produtores, talvez porque a proposta do autor atrairia um público desesperado para as salas cinematográficas, contudo muitos fãs surtaram ao ver a obra retalhada pelo roterista e direção. O que já é de esperar, não é? Livros que se tornam filmes, muitas vezes perdem aquela magia ímpar do papel, perdem o encanto e a alma de quem sonhou com a história primeiro.
O enredo é dos mais atraentes, sabe! Percy Jackson (Logan Lerman) é um menino aparentemente comum de New York, disléxico e disperso, que de uma hora para outra começa a ver que os livros de história não estavam contando meias verdades sobre a Grécia Antiga, sim, haviam deuses de fato, como também haviam centauros, ninfas, sátiros e semi-deuses, e claro, ele, Percy era um deles, um semi-deus, o filho de Poseidon (Kevin McKidd). Como em toda boa história o heroi não está sozinho, e aqui vemos Percy ao lado do sátiro comédia Grover (Brandon Jackson) e a bela filha de Atena, Annabeth (Alexandra Daddario), que juntos tentam resolver a problemática da trama que envolve o roubo do raio-mestre de Zeus (Sean Bean). 
O telespectador pode esperar de tudo um pouco, um All Star alado, uma Medusa (Uma Thurman) tão fashion quanto Meryl Streep em "O Diabo Veste Prada" (2006), uma sequência embalada pelo ritmo contagiante de Lady Gaga e se prestar bem atenção verá uma picape muito parecida com a que Bella Swan (Kristen Stewart) dirige pelas ruas molhadas de Forks em  "Crepúsculo" (2008). Ainda não tive a oportunidade ler o livro, mas lerei em breve, a história do Rick Riordan me fisgou, sabe, mas o roteiro de Craig Titley não me seduziu tanto, mas já tenho a minha opinião, Percy Jackson e o Ladrão de Raios deve ser muito melhor em papel! 
Faz assim, aperta o play aí!

Ficha técnica:
Título original: Percy Jackson & the Olympians: The Lighting Thief
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Gênero: Aventura.
Duração: 120min.
Ano de lançamento: 2010.
Site oficial: http://www.percyjacksonfilme.com.br/
Distribuidora: 20th Century Fox.
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Craig Titley
Produção: Chris Columbus, Michael Barnathan e Karen Rosenfelt
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Música: Chistophe Beck.
Fotografia: Stephen Goldblatt
Edição: Peter Honess.
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 Charlie B.


8 de abril de 2010

Ensaio Sobre a Cegueira


"Ensaio sobre a cegueira" é um filme sobre o quão repugnante o "ser humano" pode ser e como a ordem que segura nossas vidas em sociedade é sustentada por fios finos e frágeis.


A história começa num cruzamento comum de uma grande cidade, um homem repentinamente fica cego. Aos poucos a cidade inteira parece viver uma epidemia, todos ficam cegos e as autoridades médicas nao conseguem explicar as causas. Os "doentes" são entao arrancados do convívio em sociedade e isolados do resto do mundo. A situação dos personagens vai fiando cada vez mais dificil a medida que o isolamento aumenta e que as diferenças geram novas regras para a nova sociedade de cegos confinados.

Os conflitos resultam em cenas difíceis de digerir, em certos momentos senti-se um certo nojo de ser da espécie humana, mas a vontade de ver o defecho segura todos até o final, que diga-se de passagem é surpriendente.

Um ótimo filme pra ver em grupo e em seguida iniciar uma reflexão sobre o tema. Confeço que senti orgulho ao saber que a direção era do brasileiro Fernando Meirelles ( talentoso diretor de títulos como "Cidade de DEUS") que foi muito bem sucedido na adaptação da obra do português José Saramago.

Um filme que merece sim ser visto e que provoca profundas reflexões sobre moral, preconceito e costumes.
Então Aperta o play aí! e bom filme.

Ficha técnica: 
Título original: Blindness
Gênero: Drama
Duração: 2h00min
Ano de lançamento: 2008
Site oficial: http://www.ensaiosobreacegueirafilme.com.br/
Estúdio: O2 Filmes / Rhombus Media / Bee Vine Pictures
Distribuidora: 20th Century Fox Brasil / Miramax Films
Direção: Fernando Meirelles
Roteiro: Don McKellar, baseado em livro de José Saramago
Produção: Andrea Barata Ribeiro, Niv Fichman e Sonoko Sakai
Música: Marco Antônio Guimarães
Fotografia: César Charlone
Direção de arte: Joshu de Cartier
Figurino: Renée April 

Edição: Daniel Rezende

7 de abril de 2010

Preciosa - Uma história de esperança

Deveras Preciosa é uma jóia do cinema atual. Com atuações brilhantes, é um filme forte e comovente que provavelmente vai fazer você, caro leitor, ver que por mais adversidades que a sua vida possa ter é possível mudar e ver a luzinha no final do túnel. 

A história, que se passa na década de 80, é narrada pela própria protagonista, Claireece Precious Jones, uma adolescente de 16 anos, pobre, negra, obesa, semianalfabeta e SONHADORA. E é esta imaginação fantasiosa que a permite passar, sem que a sua esperança de ter uma vida melhor se esvaia, por uma vida sem amor e por todos os abusos que sofre do pai e, consequentemente, de sua mãe, uma mulher rude que se sentiu rejeitada por seu próprio marido ao ver que ele desejava mais a filha do que a ela, por isso ela inferniza tanto a sofrida garota. 

A vida de Precious começa a tomar um novo rumo quando, já grávida pela segunda vez do próprio pai, a diretora da escola em que estuda decide enviá-la para uma escola especial. É lá onde a reviravolta de Claireece acontece. Ela passa a conviver com outras pessoas e com educadores de verdade. 

Foi isto o que me conquistou nesse filme, a sutil insinuação sobre a capacidade que a educação tem de transformar vidas. E esse é um dos motivos pelos quais eu digo: Aperta o play aí!

Ficha técnica:
Título original:Precious: Based on the Novel Push by Sapphire
Gênero:Drama
Duração:01 hs 50 min
Ano de lançamento:2009
Site oficial:http://www.weareallprecious.com/
Estúdio: Lee Daniels Entertainment / Smokewood Entertainment Group
Distribuidora:Lionsgate / PlayArte
Direção: Lee Daniels
Roteiro: Geoffrey Fletcher, baseado em livro de Sapphire
Produção: Lee Daniels, Gary Magness e Sarah Siegel-Magness
Música:Mario Grigorov
Fotografia:Andrew Dunn
Direção de arte:Matteo de Cosmo
Figurino:Marina Draghici
Edição:Joe Klotz
Efeitos especiais: LOOK! Effects

5 de abril de 2010

Aperta o play aí!!!

3, 2, 1: Gravando!

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